domingo, 26 de janeiro de 2014

O trabalho escraviza homem


Desde a antiguidade trabalhamos o que mudou é a forma de produção, na atualidade utilizamos as maquinas e os avanços tecnológicos “graças” a revolução industrial, foi a partir dela que começou a exploração dos trabalhadores, os donos das fabricas estão sempre em busca de trabalhadores novos, competentes e claro principalmente que sejam mão-de-obra-barata essa nossa trágica realidade nos leva a agir como verdadeiros animais disputando como leões por miseras vagas em uma empresa, tudo para garantir a sobrevivência em uma sociedade que cada vez mais nos corrompe com o seu consumismo.
Com a chegada da revolução muitos esperavam avanço e melhoria nas condições de vida, mas o que veio junto com ela foi justamente o contrário, o que mais se viu depois do processo revolucionário foi o aumento de desemprego, houve assim o famoso êxodos rural, onde os trabalhadores saiam do campo para tentar uma vida melhor na cidade onde eram explorados, e quando isso não ocorria estes mesmos migrantes passavam necessidades, onde a principal delas era a fome. Foi a partir daí que houve uma divisão do trabalho sistematizada, na fabricação de um mesmo produto cada um fazia uma parte da produção. Para Marx essa especialização do trabalho gera alienação, estranhamento, o homem não se reconhece mais no sistema do que foi produzido. Quanto mais especialista você é em uma determinada coisa, menos você sabe do resto, ficando mais fácil aos proprietários, ou seja, a classe dominante, dominar o trabalhador a receber salários baixíssimos. Pois, sem o trabalho o homem é considerado um ser inútil, e por isso ele aceita a “exploração”.
Um bom exemplo para percebermos a escravidão do ser humano em questões trabalhistas é a escrita que aparecia na entrada dos campos de concentração nazistas durante a segunda guerra mundial “Arbeit macht frei” que traduzindo para o português significa “o trabalho liberta” essa frase se tornou famosa porque expressava justamente o contrário, pois os judeus que se encontravam lá, viviam justamente o contrário, como: a exploração e na maioria das vezes eram brutalmente assassinados, será que podemos chamar isso de liberdade? Óbvio que não por tanto está mais do que claro que o trabalho escraviza cada vez mais o homem, a diferença no decorrer do tempo é somente a forma com que essa exploração é feita, e todas ocorrem muitas vezes sem que nós possamos perceber.

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