Desde a antiguidade
trabalhamos o que mudou é a forma de produção, na atualidade utilizamos as
maquinas e os avanços tecnológicos “graças” a revolução industrial, foi a
partir dela que começou a exploração dos trabalhadores, os donos das fabricas
estão sempre em busca de trabalhadores novos, competentes e claro
principalmente que sejam mão-de-obra-barata essa nossa trágica realidade nos
leva a agir como verdadeiros animais disputando como leões por miseras vagas em
uma empresa, tudo para garantir a sobrevivência em uma sociedade que cada vez
mais nos corrompe com o seu consumismo.
Com a chegada da revolução
muitos esperavam avanço e melhoria nas condições de vida, mas o que veio junto
com ela foi justamente o contrário, o que mais se viu depois do processo
revolucionário foi o aumento de desemprego, houve assim o famoso êxodos rural,
onde os trabalhadores saiam do campo para tentar uma vida melhor na cidade onde
eram explorados, e quando isso não ocorria estes mesmos migrantes passavam
necessidades, onde a principal delas era a fome. Foi a partir daí que houve uma divisão do trabalho sistematizada, na fabricação de um mesmo
produto cada um fazia uma parte da produção. Para Marx essa especialização do
trabalho gera alienação, estranhamento, o homem não se reconhece mais no
sistema do que foi produzido. Quanto mais especialista você é em uma
determinada coisa, menos você sabe do resto, ficando mais fácil aos
proprietários, ou seja, a classe dominante, dominar o trabalhador a receber
salários baixíssimos. Pois, sem o trabalho o homem é considerado um ser inútil,
e por isso ele aceita a “exploração”.
Um bom exemplo para
percebermos a escravidão do ser humano em questões trabalhistas é a escrita que
aparecia na entrada dos campos de concentração nazistas durante a segunda
guerra mundial “Arbeit macht frei” que traduzindo para o português significa “o
trabalho liberta” essa frase se tornou famosa porque expressava justamente o
contrário, pois os judeus que se encontravam lá, viviam justamente o contrário,
como: a exploração e na maioria das vezes eram brutalmente assassinados, será
que podemos chamar isso de liberdade? Óbvio que não por tanto está mais do que
claro que o trabalho escraviza cada vez mais o homem, a diferença no decorrer
do tempo é somente a forma com que essa exploração é feita, e todas ocorrem
muitas vezes sem que nós possamos perceber.
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